quinta-feira, 20 de junho de 2013

Não sou dada a declarações. Não sei dizer que gosto. Não consigo expressar o que sinto naturalmente porque tenho medo de me expor a nú porque, quando uma única vez o fiz, sofri. E chorei meses a fio , doía-me a alma , o coração e todo o corpo. Estava sem rumo e faltava-me o meu porto de abrigo. Encontrei-me a muito custo e, com toda a certeza, orgulho-me do que sou. Amo-me e amo todas as pessoas que ficaram ao meu lado nas piores alturas, que me deram a mão ou simplesmente um abraço, que me deixaram chorar rios de lágrimas e ficavam comigo, que me faziam companhia até á hora que fosse só para me ver bem, que iam até á minha casa se fosse preciso, só para me animar. Pessoas que aturaram as minhas rebeldias, que me deram a confiança para eu seguir em frente. E eu, nunca lhes disse isso. Retribuo com um sorriso ou um olhar mas nunca soube agradecer tudo o que têm feito por mim, mas eu espero que eles saibam que cada pedacinho de mim os ama, e por eles, tudo, para eles, todo o amor do mundo. 

2 comentários: