sexta-feira, 8 de abril de 2011


"Paixões de adolescência. Começam do nada e acabam em nada porque não valem nada, a não ser enquanto duram, às vezes com a vida mais curta do que uma mosca. Paixões impossíveis, que nos tiram o sono e o apetite, nos põem a contar as estrelas e a escrever poemas pirosos, nos fazem rezar mesmo quando já deixámos de ir à missa desde os doze, nos adoçam o coração e o olhar e enchem a almofada de água salgada quando as coisas correm mal, ou pior ainda, não correm (...) Não é desistir, é só mudar de vida e esperar que ela nos traga o que mais precisamos, sem partir as costas nem torcer os braços. E geralmente até traz"


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