quinta-feira, 31 de maio de 2012


Bom, li este texto noutro blogue  http://icantbeperfectforyou.blogspot.pt/ que aconselho mesmo a seguir porque tem textos que me deixam completamente sem palavras , e este foi um deles , ao ponto de me caírem lágrimas porque podia mesmo ter sido escrito por mim (não com tanta qualidade) porque o que transmitiu é exactamente aquilo que por vezes sinto , na perfeição...  : 
"Nona Carta. Quinta-feira, 31 de Maio de 2012, dia cansativo este. Estou a tremer, juro que não sei o que se passa. Estou exausto, esmorecido sobre a minha cama desfeita, meio despido e arrasado com todo este calor e angustia, a escrever(-te) mais uma carta que não irás entender. Já cansa, a sério. Estou tão farto. 
Espero que estejas bem, e que sintas a minha falta. Tinhas razão, dói mais do que eu pensava que iria doer, e dói tanto. Não finjas que não. Tu conheces-me, ou deverias, e eu não vou voltar atrás. Não vou recuar com uma única palavra que disse, não vou pedir desculpa por ter fugido, ou arrepender-me de alguma vez ter desistido. Chama-lhe orgulho, eu chamo-lhe medo. E com isto tudo, a unica porcaria que consegui, foi magoar-me, mais uma vez. Tenho tantas saudades tuas, do teu sorriso, das tuas expressões, de me sentar ao teu colo, de te dar a mão e de sussurrar que te amo. Tenho saudades de quando te chateavas comigo e me davas chapadinhas, de quando te irritava e amuavas por alguns segundos, depois sorrias eu iria compreender, e beijávamos-nos. Tenho saudades de quando éramos namorados e éramos felizes, apesar de tudo. Tenho saudades de te corrigir, e de ironizar o teu erro que nos fazia rir uma noite inteira. Saudades de ouvir a tua voz, de te tocar. Saudades daquele medo de quando vinhas ter comigo de noite, sem ninguém saber, daquele nosso segredo, saudades de como tudo era tão complicado e nós o fazíamos tão simples. Saudades de como parecíamos feitos um para o outro.
Desculpa meu bem, mas é assim que tem que ser. Eu vou arranjar uma maneira de chorar a tua ausência sem que ninguém saiba, sorrir, e vou-te deixar ir. Vou ficar aqui, a ver-te partir, a acenar-te e a esperar que não te lembres de olhar para trás, outra vez.
Amar-te-ei até ao fim, meu amor.  "

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