terça-feira, 27 de março de 2012


Uma pessoa não precisa estar a vida inteira ao teu lado para se tornar única e inesquecível
25 de maio , ano desconhecido
Vou começar por explicar que o tempo é tão insignificante assim como o que os nossos inimigos pensam de nós. Podem passar anos e continuamos a gostar das mesmas pessoas, ter os mesmos sentimentos, gostar das mesmas músicas, odiar outras, manter a mesma opinião apesar de muitas coisas se passarem na vida.
Eu conheço um sentimento que quando verdadeiro prevalece durante anos, prevalece até a hora da nossa morte e na minha opinião acho que mesmo que levasse um tiro no coração eu amaria por mais ou menos seis segundos.  Às vezes o amor desgasta-se, perde-se e recupera-se amando outra pessoa e a isso eu não chamo amor, é uma espécie qualquer de sentimento que desconheço embora já o tenha sentido na pele e nessas alturas um ‘amo-te’ não é verdadeiro porque pode ser substituído, e ao fim de uns anos ser dito a outra pessoa sem qualquer constrangimento.  
Penso que vivi a experiência do amor , não ver só em alguém um namorado ou marido mas um amigo , confidente , irmão , pai , mãe e todos aqueles entes queridos que nos carregam aos braços quando mais precisamos de apoio. E imagino-me daqui a largos anos a recordar este dia com lágrimas nos olhos e lembrar-me da menina que fui e que amou sem querer nada em troca (...) E isso não vai mudar , porque o amor é eterno .
Não sofram por meros sentimentos , não idealizem , não desesperem sabendo que tudo vai ficar bem e que a nossa idade é propicia a dificultar a vida , não chorem por coisas inúteis , porque eu mantenho-me aqui , a sorrir para o mundo carregando dentro de mim um fardo que nunca ninguém poderá imaginar.
Porque a vida não são os momentos que respiramos mas sim aqueles que nos deixam sem respiração e eu já vivi bastantes.
(fictício)

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