quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

 'Ah, sua tonta. Tu e esse teatrinho de ser durona. Quem vê até pensa, quem vê até imagina que és assim, tão má, tão fria... Mal sabem eles como és delicada, gentil e amável. Não com todos, aliás, com ninguém. Até com a tua mãe aprendes-te a não ser tão sentimentalista. Tu guardas toda essa delicadeza por medo, eu sei. As pessoas pisam-te quando tu és assim. Os Meus parabéns, siim? Enganas meio mundo, mas não a mim. Conheço o aperto no teu coração à noite, conheço o choro baixinho, conheço o teu gosto por comédias românticas, conheço-te. Já te fizeram sofrer, e muito, eu sei. Sei também que finges não te importar, mas importas-te até demais. Sei que te preocupas, sei que amas, sei que sentes. Simplesmente escondes isso (...)'

2 comentários:

  1. é uma realidade para muitas pessoas este texto, e até eu me identifico com uma parte dele (:
    "Sei também que finges não te importar, mas importas-te até demais"

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  2. é, geralmente estes textos dizem muitas coisas (: não tens de quê, aliás sou eu quem agradece, muito, querida!

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