Bom, li este texto noutro blogue http://icantbeperfectforyou.blogspot.pt/ que aconselho mesmo a seguir porque tem textos que me deixam completamente sem palavras , e este foi um deles , ao ponto de me caírem lágrimas porque podia mesmo ter sido escrito por mim (não com tanta qualidade) porque o que transmitiu é exactamente aquilo que por vezes sinto , na perfeição... :
"Nona Carta. Quinta-feira, 31 de Maio de 2012, dia cansativo este. Estou a tremer, juro que não sei o que se passa. Estou exausto, esmorecido sobre a minha cama desfeita, meio despido e arrasado com todo este calor e angustia, a escrever(-te) mais uma carta que não irás entender. Já cansa, a sério. Estou tão farto.
Espero que
estejas bem, e que sintas a minha falta. Tinhas razão, dói mais do
que eu pensava que iria doer, e dói tanto. Não finjas que não. Tu conheces-me,
ou deverias, e eu não vou voltar atrás. Não vou recuar com uma única palavra
que disse, não vou pedir desculpa por ter fugido, ou arrepender-me de alguma
vez ter desistido. Chama-lhe orgulho, eu chamo-lhe medo. E com isto tudo, a
unica porcaria que consegui, foi magoar-me, mais uma vez. Tenho tantas saudades
tuas, do teu sorriso, das tuas expressões, de me sentar ao teu colo, de te dar
a mão e de sussurrar que te amo. Tenho saudades de quando te chateavas comigo e
me davas chapadinhas, de quando te irritava e amuavas por alguns segundos,
depois sorrias eu iria compreender, e beijávamos-nos. Tenho saudades de quando
éramos namorados e éramos felizes, apesar de tudo. Tenho saudades de te
corrigir, e de ironizar o teu erro que nos fazia rir uma noite inteira.
Saudades de ouvir a tua voz, de te tocar. Saudades daquele medo de quando
vinhas ter comigo de noite, sem ninguém saber, daquele nosso segredo, saudades
de como tudo era tão complicado e nós o fazíamos tão simples. Saudades de
como parecíamos feitos um para o outro.
Desculpa meu
bem, mas é assim que tem que ser. Eu vou arranjar uma maneira de chorar a tua
ausência sem que ninguém saiba, sorrir, e vou-te deixar ir. Vou ficar
aqui, a ver-te partir, a acenar-te e a esperar que não te lembres de olhar para
trás, outra vez.
Amar-te-ei até ao fim, meu amor. "
Amar-te-ei até ao fim, meu amor. "